Depois do apito final
O Globo, Opinião, Carina Almeida, 23/set
Em meados de julho, fui convidada a escrever sobre o impacto em reputação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos sobre a imagem do Rio e do Brasil. Aceitei o desafio, feito pela "Revista da Reputação", destacando, porém, que, àquela altura, seria prematuro e imprudente bater o martelo numa análise conclusiva. Sequer havíamos "entrado em campo"!
E o esporte nos ensina que o jogo só acaba quando termina.
A 15 dias da cerimônia de abertura, escrevi que o saldo já era muito positivo. Cinco edições de Jogos Olímpicos no currículo me ajudaram a contextualizar a realização do maior evento esportivo do planeta sobre os mais diversos ângulos. Reforcei os muitos avanços até então conquistados: a infraestrutura urbana renovada, o maior protagonismo do esporte na nossa sociedade, brasileiros ganhando know-how na indústria de megaeventos - apenas para citar alguns.
Hoje, com o apito final, posso concluir em alto e bom som: o impacto de reputação dos Jogos sobre a imagem da cidade e do Brasil é pra lá de positivo! Reputação se constrói com fatos! Com entregas concretas, que reafirmam ou renovam compromissos e valores.
Sediar 48 campeonatos mundiais esportivos ao mesmo tempo numa única cidade em apenas 19 dias e, pouco depois, voltar para mais 12 dias de provas paralímpicas; executar essa logística desafiadora com sucesso; transformar a vinda de mais de um milhão de pessoas numa grande celebração pelo esporte; e deixar benefícios concretos para a população é, sim, carimbar para nós mesmos e para o mundo que somos muito capazes. E que o DNA de brasileiro reúne características especiais.
Os Jogos são uma plataforma de visibilidade global. E lá do alto desse "trampolim", o que demonstramos? Capacidade de planejamento e de execução de uma operação envolvendo cem mil pessoas de diversas origens e crachás? Sim. Agilidade e eficiência para resolver problemas? Também. Condições de unir criatividade, tecnologia, inteligência e beleza numa festa de conexão de mais de cinco bilhões de pessoas com nossa brasilidade? Yes!
Desafiamos preconceitos, promovemos a convivência entre diferentes. Aqueles tais valores olímpicos compareceram em grande estilo, tornando-se palpáveis, no coração e na cabeça das pessoas. Foi isso que os Jogos entregaram o tempo todo.
A começar pelo próprio sucesso da organização liderada pelo Comitê Rio 2016, tão desafiado pelos enormes obstáculos da conjuntura do país e também pela desconfiança da comunidade internacional na primeira edição sul-americana dos Jogos Olímpicos.
As cerimônias no Maracanã foram corajosas ao misturarem o clima de festa com mensagens universais de tolerância e amor, gerando instantânea conexão com todos os povos.
As instalações fizeram bonito e foram delas que as cenas de excelência e superação dos atletas partiram para o mundo, levando junto o cenário arrebatador do Rio. E, de quebra, com direito ao show de civilidade e alegria do público.
Os atributos tangíveis e os não tão tangíveis, portanto, desfilaram nos Jogos. E, por isso, sim, o resultado é esse: Os Jogos Rio 2016 fizeram muito bem à reputação da marca "ser brasileiro"! Cabe agora a cada de um nós, cidadãos, contribuir e cobrar para que o sarrafo continue lá no alto. E subindo, sempre.
Carolina Almeida é jornalista
Carolina Almeida é jornalista
Para que a festa continue
O Globo, Opinião, Roberto Medina, 17/set
Disseram que o Rio era inseguro para sediar um evento do porte da Olimpíada, e o que se viu foi tudo transcorrer na maior paz, como dificilmente aconteceria num país de primeiro mundo. Disseram que o vírus da zika ia fazer um grande estrago, falaram até em adiar a Olimpíada, e a OMS já confirmou que nenhum atleta foi infectado. Disseram que os estádios ficariam vazios, e os ingressos esgotaram. O que se viu foi o Rio receber seus visitantes com muita competência e uma enorme alegria. Os transportes funcionaram, famílias inteiras lotaram praças e parques e demonstraram, mais uma vez, que ninguém faz festa melhor que os brasileiros. A abertura dos Jogos foi a melhor de todas que já vi. E já vi muitas.
Encomendem a quem não é daqui um carnaval como o nosso, onde mais de 25 mil pessoas desfilam de forma espontânea, num espetáculo de fazer inveja a qualquer coreógrafo da Broadway - nenhum faria melhor. E o réveillon, que reúne dois milhões de pessoas, em paz e harmonia, celebrando a união de raças e credos? No Brasil, as diferenças se juntam para a festa. Como vão juntas também ao Rock in Rio - o maior evento de música e entretenimento do mundo - que reúne na Cidade do Rock pessoas de todas as idades e gostos musicais e ainda exporta a capacidade de realização do brasileiro para onde quer que vá.
E agora? O que fazer para ocupar os 60 mil quartos de hotel que podem ficar vazios, quando se sabe que cada um gera cerca de três empregos? E as novas instalações? Como ficarão? A resposta é simples e direta: em 2017 a festa não pode parar.
Somos donos de um patrimônio ainda bastante inexplorado, que é o de saber fazer festa como ninguém. Essa vocação é a grande oportunidade que temos para espantar a crise e gerar empregos através de uma das maiores indústrias do mundo - o turismo. Vamos juntar a capacidade e o talento - carioca e brasileiro - para criar, no próximo ano, o maior calendário de festas que o Rio de Janeiro já viu. Não tenho dúvidas que, com pouco investimento, podemos mudar o cenário difícil que se avizinha.
E a questão da segurança? Aí também temos um problema e uma oportunidade. Podemos montar, num primeiro momento, um plano de criminalidade zero para a área turística usando tecnologia de ponta, câmeras, modernas técnicas operacionais de segurança pública e depois, com a entrada dos recursos, expandir o sistema para toda a cidade.
Está na hora de a gente se unir - iniciativa privada, veículos de comunicação, governos federal, estadual e municipal, Ministério do Turismo, Embratur, ABIH, enfim, um esforço conjunto de todos para movimentar a cidade com um calendário que contemple do carnaval à moda, da música ao esporte, da cultura à festa. Porque, definitivamente, a gente acabou de mostrar ao mundo que sabe fazer festa e receber como ninguém.
Roberto Medina é empresário
Nova orla do Rio mantém atrações pós-jogos
Disseram que o Rio era inseguro para sediar um evento do porte da Olimpíada, e o que se viu foi tudo transcorrer na maior paz, como dificilmente aconteceria num país de primeiro mundo. Disseram que o vírus da zika ia fazer um grande estrago, falaram até em adiar a Olimpíada, e a OMS já confirmou que nenhum atleta foi infectado. Disseram que os estádios ficariam vazios, e os ingressos esgotaram. O que se viu foi o Rio receber seus visitantes com muita competência e uma enorme alegria. Os transportes funcionaram, famílias inteiras lotaram praças e parques e demonstraram, mais uma vez, que ninguém faz festa melhor que os brasileiros. A abertura dos Jogos foi a melhor de todas que já vi. E já vi muitas.
Encomendem a quem não é daqui um carnaval como o nosso, onde mais de 25 mil pessoas desfilam de forma espontânea, num espetáculo de fazer inveja a qualquer coreógrafo da Broadway - nenhum faria melhor. E o réveillon, que reúne dois milhões de pessoas, em paz e harmonia, celebrando a união de raças e credos? No Brasil, as diferenças se juntam para a festa. Como vão juntas também ao Rock in Rio - o maior evento de música e entretenimento do mundo - que reúne na Cidade do Rock pessoas de todas as idades e gostos musicais e ainda exporta a capacidade de realização do brasileiro para onde quer que vá.
E agora? O que fazer para ocupar os 60 mil quartos de hotel que podem ficar vazios, quando se sabe que cada um gera cerca de três empregos? E as novas instalações? Como ficarão? A resposta é simples e direta: em 2017 a festa não pode parar.
Somos donos de um patrimônio ainda bastante inexplorado, que é o de saber fazer festa como ninguém. Essa vocação é a grande oportunidade que temos para espantar a crise e gerar empregos através de uma das maiores indústrias do mundo - o turismo. Vamos juntar a capacidade e o talento - carioca e brasileiro - para criar, no próximo ano, o maior calendário de festas que o Rio de Janeiro já viu. Não tenho dúvidas que, com pouco investimento, podemos mudar o cenário difícil que se avizinha.
E a questão da segurança? Aí também temos um problema e uma oportunidade. Podemos montar, num primeiro momento, um plano de criminalidade zero para a área turística usando tecnologia de ponta, câmeras, modernas técnicas operacionais de segurança pública e depois, com a entrada dos recursos, expandir o sistema para toda a cidade.
Está na hora de a gente se unir - iniciativa privada, veículos de comunicação, governos federal, estadual e municipal, Ministério do Turismo, Embratur, ABIH, enfim, um esforço conjunto de todos para movimentar a cidade com um calendário que contemple do carnaval à moda, da música ao esporte, da cultura à festa. Porque, definitivamente, a gente acabou de mostrar ao mundo que sabe fazer festa e receber como ninguém.
Roberto Medina é empresário
O Estado de São Paulo, Roberta Pennafort, 21/set
Novíssima área turística do Rio, a Orla Conde, que vai dos armazéns do porto à Praça 15, no centro, se transformou em Boulevard Olímpico durante a Olimpíada e a Paralimpíada e recebeu 5 milhões de pessoas, atraídas pela agenda de 30 shows, pela transmissão de jogos e pela paisagem. Findos os eventos, a prefeitura, que revitaliza a área havia décadas degradada, planeja mantê-la em atividade, com a permanência dos furgões de food truck e eventuais shows. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) diz que considera o Boulevard o legado "mais emblemático" dos Jogos para a cidade.
O trunfo da prefeitura para manter o Boulevard em atividade é a remodelada Praça Mauá, com a vista única da Baía de Guanabara, os dois museus nela instalados (Museu do Amanhã e Museu de Arte do Rio, o MAR), a novidade representada pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a iminente inauguração do aquário marinho AquaRio.
Antes da Olimpíada, a praça e seu entorno vinham registrando a presença de 30 mil a 40 mil pessoas por fim de semana. De segunda a sexta-feira, há ainda o público que trabalha no centro e aproveita a hora de almoço ou o fim do expediente para passear e contemplar a paisagem desnudada pela demolição do elevado da Perimetral. Embora a praça tenha sido reinaugurada já há um ano, depois de quatro de obras, muitos cariocas só a redescobriram por ocasião dos eventos esportivos, o que faz com que a expectativa agora é de que a frequência suba.
A realização de dois eventos internacionais nos armazéns 2, 3 e 4 do porto - a feira de arte ArtRio, entre o dia 28 e 2 de outubro, e o festival de cerveja Mondial de La Biére, de 12 a 16 de outubro - deverá manter o burburinho. Há ainda a ideia de fazer na área uma festa de réveillon, com grande queima de fogos, uma opção à tradicional celebração da Praia de Copacabana, na zona sul.
Com 15 metros de altura e 170 metros de comprimento, o mural Etnias, do artista brasileiro Eduardo Kobra, reconhecido pelo Guinness Book como o maior mural do mundo, é uma atração permanente. Instalado perto da Igreja da Candelária, o balão panorâmico, que sobe a 150 metros do chão, poderá se tornar fixo também.
Legado
"Aquele espaço já estava sendo usado com intensidade antes da Olimpíada. A gente vai continuar com os food trucks, de vez em quando vai ter um showzinho. A pira fica onde está, sem fogo. Seria muito alta a conta de gás para manter o fogo aceso. O espaço (do Boulevard) está aberto, do ponto de vista do legado talvez seja o mais emblemático. A prefeitura apoia as atividades de rua", disse o prefeito, ao fazer, anteontem, uma avaliação dos Jogos.
Para Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário municipal de Turismo, "o mais novo ponto turístico" da cidade "tem tudo para continuar sendo a sede de grandes eventos".
"Já era uma visitação considerável. Agora, com os Jogos e também com a abertura do AquaRio, a ocupação deverá se tornar permanente. Não dá para conhecer a área toda do Boulevard e os museus em um dia, certamente as pessoas vão voltar", afirmou Alberto Silva, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp), referindo-se à inauguração, prevista para novembro, daquele que está sendo construído para ser o maior aquário marinho da América do Sul, com oito mil animais de 350 espécies.
Caminho
A aposta é que a população vá agora explorar os 3,5 quilômetros da faixa litorânea, um trajeto cultural até então conhecido por poucos. O percurso começa na Avenida Rodrigues Alves, onde fica o AquaRio, passa pela Praça Mauá, onde estão os museus, e segue em direção à Praça 15, sede do Paço Imperial. No caminho, estão o Centro Cultural Banco do Brasil, o Centro Cultural dos Correios e a Casa França-Brasil, entre outras instituições importantes da cidade. Com o fim dos Jogos e a retirada dos tapumes que protegiam a pira e delimitavam o Boulevard, a proximidade entre os equipamentos culturais ficará mais nítida.
"Viajamos durante os Jogos e não pudemos aproveitar esse lugar maravilhoso. Estou encantando e espero que a prefeitura mantenha como está. Acho que não tem mais volta, a população não permitirá o abandono", disse o inspetor de qualidade Marco Antonio Ribeiro, de 57 anos, que, na tarde da última segunda-feira tirava selfies com o Museu do Amanhã ao fundo. "Só conheci a praça antiga, o elevado passando por cima. Mudou tanto que não consigo nem lembrar direito como era, só mesmo vendo nas fotos de antes e depois", contou a professora Noemir, de 53 anos, mulher de Ribeiro.
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Piscinas do Centro Aquático vão para Madureira e Campo Grande.
Próximo da capital e ostentando o maior índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) do Estado, Niterói atrai moradores de diversas regiões. Com o passar do tempo, além da valorização dos bairros já consolidados, surgem tendências de novas opções de moradia, impulsionadas por investimentos públicos e privados.
Sob o fundo do mar
O Dia, Rio de Janeiro, 18/set
A partir do dia 9 de novembro, cariocas e turistas vão poder ver, tocar, mergulhar e até dormir com os peixes. O Aquário Marinho do Rio abre as portas na nova Região Portuária após quatro anos de obras, com pelo menos seis meses de atraso. São mais de R$ 130 milhões de investimento privado para se tornar o maior aquário da América do Sul. Passaportes individuais e familiares, que garantem acesso ilimitado ao AquaRio por um ano, começam a ser vendidos amanhã e custam, respectivamente, R$ 180 (um adulto) e R$ 360 (dois adultos e duas crianças). Para o diretor-presidente do AquaRio, Marcelo Szpilman, o aquário tem tudo para se tornar um dos melhores do mundo: "Seremos competitivos. Temos nível internacional."
São 4,5 milhões de litros de água salgada. Esse minimar de 28 tanques será moradia de 3 mil animais, de 350 espécies. Cerca de 95% deles são provenientes da costa brasileira: tubarões, raias, moreias, namorados, tainhas, xereletes, robalos, garoupas, badejos, bonitos, donzelas e sargentos. O esqueleto da baleia jubarte, de 13 metros de comprimento, que encalhou na Prainha em 2014, está na entrada. Mil animais vão povoar a 'joia da coroa': o Recinto Pacífico. Em um painel gigante, os visitantes verão tubarões e raias. É nesse espaço, de 7m de profundidade, que os mais corajosos poderão mergulhar, a partir de 2017.
Para quem prefere não se molhar, um túnel que corta o aquário garante a sensação de imersão sob a coluna de 5 metros de água. Lá, as crianças poderão passar uma noite com os peixes. Também dá para se sentir debaixo d'água com o tanque cilíndrico. O visitante entra em um domo de acrílico para ver o cardume de peixes-morcego nadando ao redor da cabeça. Para completar a experiência, três aquários permitem a sensação de tocar os animais com um dedo.
Há tanques que simulam mares do Caribe e a região do Indo-Pacífico. Neste último, moram as espécies que inspiraram os personagens de 'Procurando Nemo', o peixe-palhaço e cirurgião-paleta. Os passaportes anuais dão direito à compra de mais três ingressos para crianças, por R$ 60 cada - o preço original da entrada é de R$ 80, com desconto de R$ 20 para cariocas. A previsão é receber 8 mil visitantes por dia. Estudantes municipais e professores têm entrada gratuita.
Uma forma de difundir ciência entre alunos
Com o AquaRio, o biólogo marinho Marcelo Szpilman quer acender nas crianças a fagulha da ciência. "A ideia é proporcionar aos estudantes uma possibilidade que o Rio não tinha: despertara curiosidade de trabalhar com esse ecossistema, seja como biólogo, veterinário, mergulhador ou ambientalista", afirma. O diretor-presidente do aquário gigante disse que a ideia surgiu em 2005. Em 2007, conseguiu a cessão para uso do prédio por 50 anos.
"Nem em meus mais lindos sonhos eu imaginaria isso. Não tinha nada aqui nesta área", relembra. A inspiração maior veio dos aquários de Lisboa, em Portugal, e Monterey, na Califórnia (EUA). Para o biólogo, são os melhores do mundo por se apoiarem no mesmo tripédo AquaRio: educação, pesquisa e conservação.
"Não é um aquário construído só para o entretenimento", ressalta o idealizador. Em parceria com a UFRJ, o aquário vai abrigar um Centro de Pesquisas Científicas. E não é só isso: antes mesmo de abrir, o espaço vai abrigar até evento de moda: o desfile Elle Fashion Preview será no dia 11 de outubro.
Um cenário e peixinhos virtuais durante a visita
O AquaRio também está cheio de peixes virtuais. No início do percurso, o visitante cria um companheiro marinho que vai acompanhá-lo durante todo o percurso, com a tecnologia da radiofrequência. Já as crianças receberão as boas-vindas de uma tartaruga falante. As grutas virtuais, com realidade aumentada, simulam como seria ver um peixe por dentro, nadando na sua mão.
Outra atração é uma 'videowall' que explica a diferença entre os oceanos de forma interativa, e telas touchscreen estão em cada um dos tanques com informações sobre seus habitantes. O biólogo Marcelo Szpilman espera que depois da visita o público seja cativado pela bandeira da preservação. "A maioria das pessoas não tem oportunidade de mergulhar em águas claras como Fernando de Noronha, Caribe. Só se preserva o que se conhece", afirma.
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Há inclusão no fim do túnel
O Globo, Rio Olímpico, 23/set
As barreiras na corrida para um Rio mais inclusivo continuam enormes. Mas, no percurso da Paralimpíada, a cidade alcançou transformações que, se para muito passam despercebidas, fazem toda diferença na vida de milhares de pessoas com deficiência física. Além de arenas e uma nova estrutura viária e de transportes, os Jogos de 2016 deixaram de herança espaços mais acessíveis, numa prova em que a chegada permanece distante, porém, na qual pelo menos já foi dada a largada.
Nesse rumo, o entorno de instalações esportivas tiveram atenção especial. Só nas imediações do Engenhão, o município construiu 241 rampas e quatro travessias de pedestres elevadas, que facilitam o dia a dia não apenas de cadeirantes, mas de qualquer pessoa com dificuldade de locomoção. Perto do Maracanã, foram dois mil metros quadrados de calçadas e passeios transformados em espaços acessíveis. Já a região do Complexo Esportivo de Deodoro ganhou 115 rampas.
Na Zona Portuária, não houve competições. Mas também se abriu caminho para que todos pudessem usufruir dos novos points da cidade, como o Boulevard Olímpico. Na região, ainda com trechos em obras, estão sendo instaladas calçadas mais largas, rebaixadas e com piso tátil, enquanto as faixas de pedestres ganharam o chamado traffic calming, onde parte da pista é elevada para se equiparar ao nível da calçada.
Já outras áreas turísticas receberam intervenções do programa Rotas Acessíveis, que chegou ao Jardim Botânico, à Vista Chinesa, à Barra da Tijuca, à Mesa do Imperador, à Cinelândia, ao Corcovado e ao Pão de Açúcar. No entorno desses locais, a prefeitura instalou rampas e piso tátil, nivelou vias e calçadas, construiu seis mil metros quadrados de pavimento em concreto, criou novas vagas de estacionamento especiais e retirou obstáculos como fradinhos e bancos.
Nos transportes, o cotidiano mostra que se mantêm desafios para adequar os serviços às pessoas com deficiência. Algumas melhorias, contudo, são evidentes. Tanto as novas estações do metrô quanto as paradas de trens que sofreram reformas tiveram intervenções para tornálas acessíveis. Já no BRT, as estações têm rampa de acesso, piso tátil e área de espera com acessibilidade, enquanto os ônibus param no mesmo nível das estações, têm piso antiderrapante, espaços para pessoas em cadeira de rodas e sinalização sonora e visual. No VLT é parecido. As estações têm rampas e plataformas com piso tátil; e, dentro dos bondes, há espaços para cadeirantes com cinto de segurança.
Outro processo que ainda deve se estender é a implantação de academias ao ar livre com equipamentos inclusivos para cadeirantes, por exemplo. A primeira delas foi instalada na Praça do Lido, em Copacabana. Depois, os novos aparelhos de ginástica se espalharam pelo entorno do Maracanã, pelo Aterro do Flamengo e pelo Parque Madureira, além de terem chegado a pontos como a Praça do Ó, na Barra; a Avenida Duque de Caxias, em Deodoro; e a Praça Antero de Quental, no Leblon.
E, para além das intervenções urbanísticas da cidade, diz Rosane Miccolis, militante filha de Aldo Miccolis, um dos pioneiros do esporte paralímpico no Brasil, a Paralimpíada deixou outro legado que ela acredita que repercutirá por muitos anos no Rio.
- Os Jogos foram emocionantes. As arenas estavam quase sempre cheias. Tenho certeza de que a Paralimpíada ajudou a quebrar o preconceito com a deficiência. Serviu para mudar o olhar da sociedade em relação ao atleta com deficiência. E trouxe a mensagem de inclusão. É importante que a sociedade como um todo elimine as barreiras e inclua as pessoas com deficiência. Era um sonho do meu pai ver isso acontecer no Brasil - diz Rosane.
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Inovação ajuda a recuperar valor no setor imobiliário
Valor Econômico, Sergio Adeodato, 27/set
A expansão urbana com ênfase no setor de serviços e deslocamento de indústrias para novos polos, deixando para trás antigos passivos ambientais constituídos quando não existiam normas rígidas para controle da poluição, é hoje importante fator que direciona investimentos e a busca de tecnologias para a descontaminação de solos no Brasil.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi50Gdq-rohM91o2VYNBLSTeRdn4jxGN7fpi0piMJvJjz_sK1BvUp7qcZRFCSRZiSsJl7s4sPsbs5Rp8cIc-HzceygAGRMthQtGIxWZwY5gZdgvSX6HKPt9phThXRkYfSqu7eWsNAbhods/s640/Metr%25C3%25B4+linha+4+e+Elevado+Jo%25C3%25A1.jpg)
Moradias populares no Porto
O Dia, Informe do Dia, 23/set
A prefeitura diz que construirá 10 mil casas populares na Região Portuária nos próximos 10 anos. Os recursos seriam obtidos por meio de parceria público-privada (via consórcio Porto Maravilha) e através do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
"Estamos falando em um aumento de cerca de 40 mil pessoas naquela região. Quase o dobro do que tem hoje, 28 mil", diz o Pedro Paulo Carvalho, ex-secretário de Coordenação de Governo e candidato a prefeito.
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O DIA (RJ): A um passo do crédito
Juros menores e adimplência premiada serão oferecidos para quem comprar unidades no bairro planejado Ilha Pura, financiado pela CAIXA
RIO DE JANEIRO, HABITAÇÃO
Em tempos de vendas mornas e dificuldades para conseguir crédito imobiliário, quem pretende investir em unidades no bairro planejado Ilha Pura, na Barra da Tijuca, terá motivos para comemorar. Um acordo firmado com a Caixa Econômica Federal garantirá juros nominais mais acessíveis, a partir de 8,46% ao ano mais Taxa Referencial (TR), além de benefícios para os clientes que pagam em dia as prestações durante a obra.
“A adimplência será quesito importante levado em consideração pela Caixa, na hora de dar entrada no financiamento do imóvel. Ou seja, quando os condomínios estiverem prontos”, explica Mauricio Cruz Lopes, diretor-geral da Ilha Pura.
Clique na imagem abaixo, fique por dentro da Ilha Pura e agende um Tour ao luxuoso bairro, único 100% planejado.
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Ele ressalta que este é um grande diferencial do empreendimento diante do cenário econômico. “Quem compra imóvel na planta hoje não sabe se terá o crédito futuramente. Ao contrário do que acontece na Ilha Pura”, diz o diretor-geral.
O valor das unidades varia entre R$ 650 mil e R$ 3 milhões, com 25% do valor sendo pago até a entrega das chaves (Julho/17) e os 75% restantes financiados pela Caixa. Ressalta Maurício Lopes.
Outro ponto importante é a taxa condominial que, segundo ele, estará cerca de 30% abaixo do normal praticado. “Contratamos empresa para esta avaliação e, diante de todas as iniciativas sustentáveis que serão adotadas quando o bairro estiver pronto, chegamos a este ótimo percentual”, comenta.
O complexo já conta com o primeiro condomínio pronto. O Millenio tem três edifícios de 17 andares, com apartamentos com duas suítes independentes. O bairro planejado, parceria entre a Carvalho Hosken e a Odebrecht Realizações Imobiliárias, terá um total de 3.204 unidades, em mais de 800 mil metros quadrados. Os imóveis receberam os atletas olímpicos e paralímpicos de 2016. Já a entrega para os moradores acontecerá em 2017.
Agende o TOUR ILHA PURA!![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbKVU31pvBywboAktr0breSTEbrJ-mAxyEBd4zKXA7QXTFTeDngTZ7NBi8fE2BqjCFqmFAgFu3G2tM08JqgC_CSmEm9frdef3Kphuidrw7jFrbXuxNhs5FHbfJj-4IQTGIdHQ_jWYM1XU/s640/Quero+viver+nesse+Rio2.jpg)
Agende o TOUR ILHA PURA!
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Instalações do Parque Olímpico ganham novo uso
Piscinas do Centro Aquático vão para Madureira e Campo Grande.
Arena 1 vai virar casa de shows e Arena 3 será escola municipal.
Como legado, as instalações esportivas do Parque Olímpico vão ganhar novo uso, como mostrou o Bom Dia Rio. O Parque Olímpico será multifuncional. As alterações e adaptações das instalações olímpicas para outras finalidades faz parte do conceito de "arquitetura nômade", que visa evitar o desperdício de recursos, fazendo com que as obras possam ser usadas com outras finalidades. Uma das mudanças é a transposição das piscinas do Estádio Aquático Olímpico, que serão levadas para outros lugares.
A Arena Carioca 1 vai virar uma casa de shows e eventos. A Arena Carioca 2, o Velódromo e o Centro de Tênis, se tornarão centros de treinamento para atletas do Brasil.
A Arena Carioca 1 vai virar uma casa de shows e eventos. A Arena Carioca 2, o Velódromo e o Centro de Tênis, se tornarão centros de treinamento para atletas do Brasil.
A Arena Carioca 3 será uma escola municipal. Este é o mesmo destino da Arena do Futuro, palco das competições de handebol, que vai ser desmontada e transformada em quatro colégios para a população da área de Jacarepaguá.
"É importante falar desse conceito de arquitetura nômade, ou seja, o estádio aquático será transformado em dois centros aquáticos. E temos uma novidade: já recebemos solicitações de três prefeitos de capitais pelo Brasil para que uma dessas piscinas seja doada para outra cidade. Eu acho que seria interessante. Como esse estádio foi pago pelo Governo Federal, eu, com tranquilidade, abriria mão de uma das piscinas para a gente ter em uma outra capital brasileira a piscina na qual o Michael Phelps bateu tanto recorde e essa estrutura ir para outra capital brasiliera", antecipou Eduardo Paes em uma entrevista coletiva na última terça (24), para apresentar os resultados da Olimpíada.
"É importante falar desse conceito de arquitetura nômade, ou seja, o estádio aquático será transformado em dois centros aquáticos. E temos uma novidade: já recebemos solicitações de três prefeitos de capitais pelo Brasil para que uma dessas piscinas seja doada para outra cidade. Eu acho que seria interessante. Como esse estádio foi pago pelo Governo Federal, eu, com tranquilidade, abriria mão de uma das piscinas para a gente ter em uma outra capital brasileira a piscina na qual o Michael Phelps bateu tanto recorde e essa estrutura ir para outra capital brasiliera", antecipou Eduardo Paes em uma entrevista coletiva na última terça (24), para apresentar os resultados da Olimpíada.
O Estádio Aquático vai virar dois centros aquáticos que podem ser instalados em qualquer ponto da cidade ou até fora do Rio. O Parque Madureira, na Zona Norte, e Campo Grande, na Zona Oeste, vão ganhar piscinas olímpicas. As piscinas são desmontáveis. A empresa que construiu foi a mesma responsável pelas piscinas do Mundial de Esportes Aquáticos, na cidade de Cazã, na Rússia.
A Empresa Olímpica, criada para administrar as obras para o evento, disse que a desmontagem das piscinas deve acontecer até o fim do ano. A montagem em Madureira e em Campo Grande vai acontecer ao longo de todo o ano de 2017, e devem estar totalmente instaladas até dezembro.
As piscinas serão compartilhadas por atletas e alto rendimento e o grande público. Ainda de acordo com a Empresa Olímpica, ainda não há uma definição de como será essa divisão. O que está acertado é que, quando a Confederação de Desportos Aquáticos solicitar um dos dois aparelhos, eles serão imediatamente cedidos para os atletas. A mudança não terá qualquer custo para os cofres públicos, já que estavam previstas nos contratos de licitação antes da montagem do Centro Aquático.
A terceira piscina deve ser doada para outra capital do país. Paes disse ainda que três prefeitos de outras capitais o procuraram, interessados.O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, seria um deles, de acordo com o prefeito do Rio, e as negociações estariam mais avançadas com ele, mas não há nada fechado.As piscinas serão compartilhadas por atletas e alto rendimento e o grande público. Ainda de acordo com a Empresa Olímpica, ainda não há uma definição de como será essa divisão. O que está acertado é que, quando a Confederação de Desportos Aquáticos solicitar um dos dois aparelhos, eles serão imediatamente cedidos para os atletas. A mudança não terá qualquer custo para os cofres públicos, já que estavam previstas nos contratos de licitação antes da montagem do Centro Aquático.
Niterói mantém valorização
O Fluminense, Habitação, 25/set
Apesar da instabilidade econômica dos últimos tempos, Niterói continua proporcionando bons resultados para investidores, com índices da valorização dos imóveis acima da média. Os destaques são os bairros de Piratininga, Icaraí e Gragoatá, como aponta o novo estudo semestral do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), principal pesquisa do segmento na região. O estudo será lançado no próximo mês e revela desempenhos surpreendentes: em algumas regiões, a valorização para compra e venda chegou a 10%, superando até índices do Rio de Janeiro.
No início de outubro, o Sindicato da Habitação (Secovi Rio) vai lançar o Cenário do Mercado Imobiliário de Niterói 2016, que reúne várias pesquisas do setor na cidade, ao longo do último semestre, e apresenta levantamentos como preços médios para vendas e locação de apartamentos-padrão e casas em várias regiões de Niterói.
Mais uma vez, a quinta cidade mais populosa do Estado do Rio de Janeiro, com 496 mil habitantes, chama a atenção pelo desempenho no setor imobiliário, quase tão movimentado quanto o carioca.
"O Cepai - Centro de Pesquisa e Análise da Informação - órgão responsável pela pesquisa, analisa mensalmente aproximadamente 7 mil imóveis para venda e locação em Niterói, onde utiliza técnicas estatísticas para calcular o valor do metro quadrado", explica Maurício Eiras, coordenador do Cepai.
Próximo da capital e ostentando o maior índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) do Estado, Niterói atrai moradores de diversas regiões. Com o passar do tempo, além da valorização dos bairros já consolidados, surgem tendências de novas opções de moradia, impulsionadas por investimentos públicos e privados.
Apontados por especialistas como altamente promissores, os bairros do Gragoatá, na região central, e Piratininga, na Região Oceânica, foram os grandes destaques do que já foi adiantado da pesquisa. De acordo com o Secovi, os dois bairros tiveram uma expressiva valorização, de mais de 10%, no último semestre, superando inclusive os índices cariocas.
"Piratininga é um bairro que ganha cada vez mais destaque em função da infraestrutura em mobilidade que está sendo implantada na região. Com a construção em andamento da Via TransOceânica, o local se torna vizinho muito mais próximo da Zona Sul, sendo que o morador vai estar de frente ou próximo ao mar por preços que ainda são bastante atrativos. Gragoatá, por sua vez, segue a nova tendência de morar no Centro, região que também vem recebendo diversos investimentos, também com preços mais em conta se comparados com a Zona Sul. O local também tem como diferencial uma visão deslumbrante da Baía de Guanabara além da proximidade com o Rio de Janeiro", explica Roberto Marinho, diretor da Brasil Brokers Niterói
Posição consolidada - Tradicional destaque no mercado e área mais cobiçada do município, Icaraí, um dos bairros com maior qualidade de vida do Brasil, de acordo com o estudo do sindicato da habitação, segue se valorizando. De janeiro a setembro deste ano, o preço do metro quadrado para venda do bairro aumentou 0,6%, alcançando o valor de R$ 8.303, terceiro maior da cidade.
"Icaraí é sempre a primeira opção de quem pensa em morar em Niterói. Uma opção consolidada no mais amplo sentido que essa expressão pode ter. Serviços, comércios e lazer, somados à escassez de terrenos para novos lançamentos, fazem do bairro uma opção cada vez mais rara e desejada e, consequentemente, sempre mais valorizado", afirma Marinho.
O diretor da imobiliária ressalta ainda que pela primeira vez, desde 2012, o custo da construção ultrapassa os índices de valorização dos imóveis.
"Isso significa uma estagnação no preço e um provável aumento posterior, ou seja, é um momento de oportunidade para quem pensa em investir, uma vez que ainda existem vários estoques e a conjuntura aponta para uma valorização em curto prazo", aponta Marinho.
O estudo consolida Niterói como excelente opção de investimento na região segundo Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.
"Veremos na pesquisa que a cidade de Niterói, já há algum tempo, é uma excelente alternativa de investimento em relação ao Rio de Janeiro. A qualidade dos empreendimentos e o tipo dos imóveis lançados estão dentro dos padrões mais altos de excelência do mercado imobiliário. A qualidade de vida e a proximidade com a nossa capital faz com que sejam atraídos cada vez mais investidores e também empresas. Enquanto vários bairros do Rio de Janeiro estão com valores estagnados, em Niterói podemos observar variações positivas", destaca Schneider.
Niterói, segundo o vice-presidente do Secovi Rio, reúne características que fazem com que o setor permaneça aquecido, mesmo em meio a um cenário de retração do mercado.
"Outro fator de destaque é que ainda existem espaços em locais bem localizados que possibilitam o crescimento dos bairros. Ao contrário de bairros do Rio, como Copacabana, Ipanema, Leblon, onde dificilmente encontramos novos terrenos disponíveis para construir, em Niterói, em bairros como Icaraí, São Francisco, Ingá, entre outros, ainda é possível encontrar ofertas, o que ajuda muito na composição do bom custo-benefício encontrado no preço do metro quadrado", ressalta Schneider.
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