Conheça os produtos New Line com luz difusa.
Já a luz direta incide diretamente sobre uma superfície. Muito utilizada para se destacar peças decorativas como quadros e esculturas. É também utilizada sobre mesas de trabalho pois auxiliam na leitura e concentração. Deve ser utilizada com bom senso pois pode tornar-se cansativa, uma vez que cria sombras “duras” (com grande diferença entre os pontos mais claros e mais escuros).
Conheça os produtos New Line com luz direta.
A luz indireta (ou rebatida) é muito utilizada para se criar um efeito mais suave, porém ao invés
de se utilizar um difusor, neste caso a luz é direcionada a uma superfície (que pode ser, ou não, da própria luminária) e então refletida e diversas direções. Além de suavizar a luz, esta técnica permite a criação de belos efeitos, além de possibilitar soluções diferenciadas no design da luminária.
Conheça os produtos New Line com luz indireta.
Dependendo do projeto, o ideal é combinar diferentes tipos de luzes. Além de enriquecer o ambiente, é possível obter belos efeitos visuais. Além disso, estão disponíveis no mercado, soluções que combinam diferentes tipos de luzes no mesmo produto. É o caso dos itens Perfil Slim II com Foco e Pendente com Foco.
Fonte: NewLine.
Iluminação Natural by Elyzia Rodrigues
Fonte: NewLine.
Iluminação Natural by Elyzia Rodrigues
Arquiteta especializada em projetos que utilizam a iluminação em seu favor, projetos sustentáveis.
É muito comum vermos edificações terem como única forma de iluminação de seus ambientes ailuminação artificial.
Foto: Casa Abril
Não é porque a quantidade de janelas seja insuficiente, muito pelo contrário, muitas vezes as janelas são enormes e o sol entra diretamente no ambiente causando ofuscamento em quem o utiliza, além de produzir bastante calor.
Para minimizar esses impactos, as janelas estão constantemente fechadas por cortinas, blackouts ou persianas, porém, o uso dessa estratégia faz o consumo de energia aumentar, pois as lâmpadas ficam todo o tempo acessas para iluminar o ambiente e o ar condicionado também para amenizar o calor.
Foto: Rio Renovável
Ora por terem sido construídas sem a orientação de um bom profissional de arquitetura, ora por não terem sido projetadas com o devido cuidado, o fato é que a iluminação natural é item fundamental a ser pensado para quem vai projetar ou construir.
Uma edificação em que a iluminação natural é aproveitada de forma coerente, maximizando seu potencial e minimizando seu impacto pode criar um ambiente extremamente agradável de permanecer.
ILUMINAÇÃO ZENITAL
Uma das formas de se aproveitar a iluminação natural é fazendo uso de vãos na cobertura, o que chamamos iluminação zenital.
Foto: Casa Mineira
Ela pode ser uma grande aliada para iluminar adequadamente ambientes internos, mas é preciso certo critério, pois como já falado, os vãos permitem a entrada de iluminação, mas também de calor.
Esse tipo de iluminação é ideal para a distribuição de iluminação em ambientes de grandes dimensões e com pé-direito duplo e pode ser um grande aliado na estética do ambiente.
Foto: Eco Desenvolvimento
A área de entrada de luz natural não deve ser superior á 10% da área de piso, pois corremos o risco de aumentarmos a temperatura interna da área.
A iluminação zenital compreende vãos com fechamento em material translúcido criados na cobertura para gerar entrada de luz através dele.
Seu uso é muito comum em galpões industriais, mas também podem ser encontradas em shopping center e residências.
Foto: Amig Engenharia
Oferece maior uniformidade de iluminação, em alguns tipos pode ocorrer ventilação natural, através do efeito chaminé.
A desvantagem desse tipo de iluminação se deve a dificuldade de controlar a intensidade da luz que entra por ela, porém, quando feita por um profissional especializado pode ser sanada facilmente.
Foto: Casa e Jardim
Seu uso em áreas de pouca altura e dimensões reduzidas deve ser bem pensado.
Sua manutenção também deve ser constante, por estar diretamente sujeita a intempéries, seu custo é alto, pois necessita de um bom sistema de vedação e as faces translúcidas devem ser bastante resistentes para suportar constante limpeza.
A iluminação zenital pode ser dos seguintes tipos:
Shed – Caracteriza-se por uma abertura única orientada no telhado no sentido Sul, ou seja, a luz solar que entra por ele será indireta.
Foto: ArchDaily Brasil - Nelson Kon
Hospital Sara Kubitschek - Salvador - BA
Arquiteto: João Figueiras Lima - 1984
Lanternim – Caracteriza-se por ser um vão com duas faces opostas de entrada de luz, com orientação no sentido Norte-Sul.
Clarabóia – Caracteriza-se por ser um vão em posição mais horizontalizada, sua manutenção é mais complexa e a questões térmicas devem ter atenção redobrada.
Sua iluminação não é homogênea ao longo do dia.
Foto: Casa e Jardim
Clarabóia tubular – Caracteriza-se por um vão em forma de semiesfera que conduzem a iluminação natural para dentro do edifício através de tubos reflexivos.
Foto: Solatube - Aqualung
Átrio – Caracteriza-se por ser uma cobertura translúcida muito utilizada em edificações de grande altura para captação de iluminação de áreas de uso comum.
Foto: Acervo Particular
Shopping Boulevard - Belo Horizonte
A iluminação natural para ser bem aproveitada deve ser sempre indireta e a iluminação zenital nem sempre permite essa característica em todas as horas do dia.
Foto: Pinterest
Edifício Oscar Niemeyer - Belo Horizonte - MG
Arquiteto: Oscar Niemeyer - 1954
O brisesoleil, brise ou quebra-luz foi, ao lado do cobogó, um elemento muito utilizado pelaarquitetura moderna brasileira para minimizar os impactos do sol nos ambientes internos.
Foto: Casa Abril
Tal como as bandejas de luz, ele é utilizado para impedir a incidência direta do sol para o interior da edificação, possibilitando assim ausência de ofuscamento e diminuição do calor.
São mais eficientes se usados externamente á fachada, pois diminuem a condução de calor para o interior.
O brises podem ser fabricados em concreto, metal, madeira.
Foto: Portal O Globo
Palácio Gustavo Capanema - Rio de Janeiro - RJ
Arquitetos: Oscar Neimeyer Lúcio Costa e Affonso Eduardo Reydi - 1943
Sua posição, se vertical ou horizontal, vai depender da relação de cada uma das fachadas com a posição do sol ao longo do dia.
Considerando a posição solar aqui no Brasil, pode-se dizer o seguinte:
Imagem: Vitruvius
As fachadas direcionadas á Norte, ou seja, as que recebem o sol ao longo de todo o dia, os brises são instalados horizontalmente.
As fachadas á Leste, que recebem o sol da manhã, e as fachadas voltadas á Oeste que recebem o sol da tarde, os brises são instalados verticalmente.
As fachadas voltadas para o Sul têm pouca incidência solar e neste caso o uso do brise é somente estético.
Os brises podem ser articulados ou fixos.
O tipo articulado é mais eficiente, pois é possível movimentá-lo de acordo com a necessidade, ou com a vontade de ter mais ou menos incidência solar.
Foto: AECWeb
Já com os brises fixos isso não acontece, exigindo assim que os estudos sobre o percurso do sol seja feito cuidadosamente para garantir que a distância entre eles permita a entrada de sol exata, nem mais nem menos.
A bandeja ou prateleira de luz é uma técnica utilizada para garantir um maior aproveitamento daluz natural e para redução da incidência solar no interior dos ambientes, pode ser usada juntamente com obrise em alguns casos.
Foto: Abrava
Sua função é refletir a luz para a laje de forro interna da construção aumentando seu alcance deiluminação.
As fachadas em que funciona de forma mais eficiente são as voltadas á Norte.
Com essa técnica a luz solar que entra é mais homogênea e produz uma iluminação com maior qualidade e que não causa ofuscamento.
Sua função é refletir a luz para a laje de forro interna da construção aumentando seu alcance deiluminação.
As fachadas em que funciona de forma mais eficiente são as voltadas á Norte.
Com essa técnica a luz solar que entra é mais homogênea e produz uma iluminação com maior qualidade e que não causa ofuscamento.
Foto: Viridis
Biblioteca Pública Oregon - EUA
Para que essa técnica funcione bem a parede e o teto devem ser em cores claras para que reflitam a maior quantidade de luz.
Para usar todo o potencial que a técnica oferece é preciso que seu dimensionamento seja feito corretamente, assim é necessário consultar um especialista no assunto.
Foto: Casa Abril
Arquiteto: Paulo Bruna
É importante salientar que a iluminação natural é de extrema importância para a nossa saúde, bem-estar e produtividade, pois ativa as funções fisiológicas influenciando positivamente no nosso ciclo biológico.
Aproveitar a iluminação natural de forma adequada é garantia de economia de energia, porém esta iluminação deve ser cuidadosamente planejada, pois necessita da avaliação do clima local, percurso do sol entre outros critérios de interferência.
Foto: AEAJS
Se você vai construir ou reformar um profissional que tenha essas informações será de fundamental importância para ajudá-lo a ter todo o potencial desse bem natural que é de graça.
Quer saber mais á respeito, veja essa matéria do site ArchDaily Brasil - Clarabóias de barro - iluminação natural a partir de materiais reutilizados.
E também este site do GEIC - Lâmpada de garrafa pet - Luz de graça e economia na conta de energia
Fonte: Dicadaarquiteta
Fonte: Dicadaarquiteta
Att.
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