Chegou a hora de trocar o aluguel pela casa própria?
O Globo, Ana Paula Ribeiro, 29/ago
Os preços dos imóveis estão em queda desde o início do ano. Se for considerado o efeito da inflação, essa desvalorização vem ocorrendo há cerca de dois anos. Ao começarem a surgir sinais de retomada da economia, no entanto, esse quadro pode mudar. É neste momento que o consumidor precisa avaliar se é hora de sair do aluguel e comprar a casa própria, ou se compensa esperar mais um pouco. Na avaliação de analistas, à medida que melhoram as projeções para o crescimento da atividade econômica e a confiança aumenta, menor é o poder de barganha na hora de negociar a compra do imóvel.
- Vemos chance de recuperação dos preços em 2017, com um cenário econômico melhor e os bancos voltando a liberar mais crédito. E se o mercado inteiro começa a acreditar nessa recuperação, as condições de desconto ao consumidor começam a ficar mais restritas - explica Eduardo Schaeffer, presidente da Zap Imóveis.
No acumulado de 12 meses até julho, o preço dos imóveis caiu 0,75%, com o valor médio do metro quadrado na país em R$ 7.637, segundo o índice FipeZap - sendo que Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília registram valores médios superiores. Recuo, mas em intensidade maior, também é visto na locação, em que a desvalorização no período chega a 5,23%.
Schaeffer lembra que as incorporadoras já voltaram a falar em lançamentos e que isso só ocorre quando é maior a probabilidade de oferecer novas unidades a preços mais elevados, uma vez que há demanda por parte dos consumidores e os estoques começam a cair. E quando sobe o preço das unidades novas, os imóveis usados também tendem a ficar mais caro.
- Como há pouco comprador, os descontos estão elevados. Então, para quem tem dinheiro, é um bom momento de procurar o imóvel ideal e fazer um grande negócio - afirma Schaeffer, lembrando que a sugestão também vale para quem vai financiar, mas vai dar uma entrada elevada, de mais de 50% do valor do imóvel.
PLANO DE LONGO PRAZO
Para quem quer comprar, é importante também ficar de olho no mercado de aluguel, até para comparar o que está pagando e o valor de um imóvel similar (no mesmo bairro, do mesmo tamanho) caso decida pela aquisição. O recuo no valor mensal da locação é maior porque, com poucos compradores, o proprietário que não tem a necessidade de se desfazer do imóvel prefere colocá-lo para alugar a reduzir o preço de venda.
Esse aumento de imóveis para locação teve início no ano passado, em maio, quando a Caixa alterou as regras de financiamento imobiliário, o que retraiu principalmente o mercado secundário (imóveis usados). A saída para muitos proprietários foi colocar o imóvel para alugar, para ao menos se livrar dos custos de condomínio e impostos e garantir alguma renda.
Na avaliação de Lucas Vargas, presidente do portal imobiliário VivaReal, além de fazer a comparação entre o valor do aluguel e o de compra, o consumidor também precisa levar em conta quanto tempo imagina que irá morar naquele lugar. Segundo ele, não é aconselhável adquirir um bem caso a ideia seja buscar um outro imóvel dentro de cinco anos.
- Se a pessoa vai ficar pouco tempo, porque pretende ter filhos e vai precisar de um imóvel maior, então o melhor é esperar: não comprar agora e continuar no aluguel. Há um custo na compra sucessiva de apartamentos ou casas, com impostos e gastos com a mudança - diz Vargas.
Para quem pretende comprar e não se mudar tão cedo, o executivo afirma que, nesse caso, pode ser a hora de começar a se planejar, fazendo pesquisas e analisando as condições de preço e pagamento.
- Se você vai mudar e pretende ficar nesse imóvel por um período longo, uns dez anos, por exemplo, não vai fazer diferença uma pequena desvalorização que possa ocorrer em seis meses. E ainda pode haver uma flutuação para cima, caso o mercado se recupere mais rapidamente - explica Vargas.
Com base em pesquisa feita com seus clientes, o VivaReal levantou que a maior parte das pessoas consultadas, 56%, acredita que o preço dos imóveis ainda vai cair, enquanto 31% esperam estabilidade. Vargas, no entanto, lembra que essa expectativa pode não se confirmar, como já aconteceu em 2014. Na época, muitos potenciais compradores acreditavam em um estouro da bolha, ou seja, uma queda acentuada nos valores. Isso não aconteceu e, ao mesmo tempo, o crédito secou, dificultando a vida de quem precisava de financiamento.
PECHINCHAS EM USADOS
Mauro Calil, especialista em investimentos do Ourinvest, acredita que, do ponto de vista financeiro, a compra tem sempre desvantagens em relação ao aluguel, tendo em vista que uma aplicação pode, com segurança, render 1% ao mês, enquanto a locação gira em torno de 0,5% do valor do imóvel.
- Essa é uma justificativa financeira, mas a vida das pessoas não é uma planilha. Então, para uma pessoa que tem família, um imóvel dá maior tranquilidade e é possível planejar a vida de uma forma mais fácil - avalia.
Para quem vai comprar, Calil recomenda uma entrada de ao menos 40%, para reduzir o impacto dos juros do financiamento. E, enquanto o mercado ainda está favorável ao comprador, ele sugere que o consumidor seja ousado na contraproposta, oferecendo valores com descontos acima de 30%.
- As pechinchas maiores estão na compra de usados. Isso porque é possível encontrar um vendedor que tenha necessidade de se desfazer do bem, como um casal em separação. Já para imóveis na planta, as incorporadoras costumam ter fôlego maior - ressalta Calil.
O educador financeiro Reinaldo Domingos lembra que, antes de tomar a decisão de comprar o imóvel, é preciso também ver o preço do custo de vida na região em que se pretende morar, para saber se será possível arcar com a mudança de endereço. Se a decisão for comprar, aconselha não usar todas as economias com o imóvel:
- É importante não consumir toda a reserva. Hoje, quem tem liquidez tem mais força. Do que adianta ter um imóvel e não ter dinheiro para pagar as contas? Nessa hora, o que vale é a tranquilidade financeira.
Mais de 3.300 unidades serão lançadas até dezembro
O Dia, Cristiane Campos, 28/ago
As unidades do Minha Casa, Minha Vida têm ajudado o mercado imobiliário em tempos de crise, além de continuar beneficiando famílias de baixa renda que planejam trocar o aluguel pela casa própria. No Estado do Rio, por exemplo, serão lançados mais de 3.300 imóveis até dezembro. Estas unidades contam com condições especiais de pagamento como taxa de juros mais acessíveis, subsídio de até R$ 26.500 e até compra sem entrada, em alguns casos. Os imóveis pelo programa custam até R$ 225 mil e o prazo de pagamento chega a 30 anos. Já a renda familiar máxima é de R$ 6.500.
A Caixa Econômica Federal vem priorizando as unidades nesta faixa de preço. Segundo a diretora da Mdoito, Mariliza Fontes Pereira, que opera com a gestão de incorporação, estes projetos são os únicos que são vendidos neste cenário que estamos vivendo. "As empresas que não acreditavam no programa já começam a buscar informações, pois já querem atuar no segmento. Esses empreendimentos é que estão sustentado a construção civil", conta Mariliza.
Ela adianta que a Mdoito faz a gestão de incorporação do empreendimento Residencial Monjolos, da construtora Edificar, que terá sua segunda fase lançada na primeira semana de setembro, em São Gonçalo. "Na primeira fase do projeto, vendemos as 140 unidades rapidamente. Foi um sucesso. Agora, vamos lançar mais 80 apartamentos e já temos a previsão de uma terceira fase com 140 unidades", informa Mariliza.
Ela ressalta que a Edificar fez uma parceria com a Cedae para construção de 2km de rede para garantir o abastecimento de água no empreendimento, já que a região sofre com a falta de água. As unidades serão vendidas a partir de R$ 119 mil, sem entrada e com a possibilidade de se usar Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além do subsídio de até R$ 26.500. Neste caso, quanto menor for a renda, maior será o abatimento no valor final do imóvel. O Residencial Monjolos terá apartamentos de dois quartos, área de lazer, uma vaga de garagem e segurança.
Cury fará dois lançamentos
A Cury fará dois lançamentos no segundo semestre. O Dez Vista Alegre, em Vista Alegre, e o Parque dos Sonhos, em São Gonçalo. As unidades terão dois quartos e serão vendidas a partir de R$160 mil. O lazer será completo.
"A partir das novas medidas de financiamento da Caixa, muitas famílias tiveram a oportunidade de realizar o sonho da casa própria. A Cury teve bons resultados no 1º semestre desse ano, com sucesso de 100% de vendas no Dez Zona Norte. Já no início do 2º semestre, lançamos o Único Engenho Novo e o Viva Mais Nova Iguaçu, que também tiveram ótimos resultados", comemora, Leonardo Mesquita, diretor de Negócios da Cury Construtora.
De acordo com ele, a construtora acredita que nos próximos meses o segmento de apartamentos até R$ 225 mil vai continuar crescendo.
Lazer completo nos condomínios
A MRV Engenharia anuncia que vai lançar 2.500 unidades até dezembro em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e no município de São Gonçalo. O Park Real Resort será um deles e terá unidades a partir de R$ 150 mil. "Apesar do cenário econômico desafiador, observamos que a procura pelos imóveis econômicos se manteve, fato que com certeza teve ligação com os investimentos do Minha Casa, Minha Vida, que possibilitou a manutenção de condições de compra para famílias de renda a partir de R$ 1.800", explica Marcello Hannsen Drable, coordenador Comercial da MRV na Regional Rio.
Segundo ele, no Rio, 95% dos empreendimentos da construtora estão enquadrados no programa e há uma grande procura pelos imóveis. "Além da ótima relação custo-benefício é interessante destacar a infraestrutura de nossos empreendimentos. O cliente pode adquirir apartamentos com acabamento de médio a alto padrão, área de lazer completa e vagas de garagem com todas as vantagens de compra do programa, além de ótimas localizações da Região Metropolitana do Rio de Janeiro", afirma Drable.
Vila dos Atletas (Ilha Pura) vende 40% dos imóveis
Extra, 28/ago
De 3.604 apartamentos, 600 foram postos à venda e 240 vendidos. O mais barato custa R$ 858 mil. Já pensou em morar na Vila dos Atletas, o empreendimento onde as delegações esportivas ficaram hospedadas durante os Jogos Olímpicos e que receberá os atletas paralímpicos em setembro? A boa notícia é que muitos imóveis do Ilha Pura, na Barra da Tijuca - que conta com 3.604 apartamentos, em 31 prédios de sete condomínios -, ainda estão disponíveis. A má é que o sonho tem um preço alto: um apartamento pode custar de R$ 858 mil a R$ 2,53 milhões.
Há opções com dois, três e quatro quartos, e das 600 unidades colocadas à venda, apenas 40% (cerca de 240 imóveis) foram vendidas até o momento. Isso representa 6,6% do total de apartamentos que estarão disponíveis, cujos tamanhos variam de 78 m² a 365 m². As demais opções - aproximadamente três mil moradias - serão ofertadas ao mercado somente a partir do ano que vem.
Diretor-geral do empreendimento Ilha Pura, Mauricio Cruz Lopes, explica que os imóveis que já têm proprietários serão entregues a partir de junho do ano que vem:
- Os apartamentos vendidos futuramente serão entregues ao tempo da venda, uma vez que estão prontos.
Para Pedro Seixas, professor do MBA em Gestão de Negócios de Incorporação e Construção Imobiliária da Fundação Getulio Vargas (FGV), as empresas responsáveis por vender novos imóveis precisam ter criatividade para atrair interessados.
- É preciso mostrar que é interessante investir, em plena crise, num imóvel - afirmou.
Apesar dos problemas relatados por algumas delegações esportivas (Austrália) no início da ocupação na Vila dos Atletas, o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, é otimista:
- Durante os Jogos, não houve outros problemas. O que ocorreu (boicote) não vai afetar a comercialização das unidades.
Confiança da construção tem segunda alta, afirma FGV
Folha de São Paulo, 27/ago
O Índice de Confiança da Construção do Brasil (ICST) subiu pelo segundo mês seguido em agosto, com alta na medição das expectativas e da situação atual, e atingiu o patamar em mais de um ano, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O ICST avançou 1,8 ponto na comparação com o mês anterior e atingiu 72,5 pontos, a maior leitura desde julho de 2015. Após a segunda alta seguida, o índice acumula ganho de 5,9 pontos desde a mínima histórica em fevereiro.
"A percepção dominante é de que a atividade lentamente começa uma retomada, o que já está se refletindo no indicador de mão de obra prevista. Nos últimos três meses, os empresários passaram a apontar maior intenção de contratar", disse Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, em nota.
No mês passado, o setor de construção fechou 27,7 mil vagas com carteira assinada no país. Nos sete primeiros meses, as demissões do segmento superaram as contratações em 142,1 mil - no total, o saldo de vagas formais fechadas por todos os setores da economia ficou em 623,5 mil, de janeiro a julho.
-- --
Amigos,
Com todas essas afirmativas acima, e com os estoques reduzindo, não tenham dúvidas que o melhor momento para se fazer ótimos negócios foi no pró-impeachment e enquanto houver estoque, haverá condição!
Talvez não consiga o melhor apartamento, na melhor localização pelo menor preço, mas com certeza haverá uma oportunidade se houver unidade retomada ou em estoque.
Estou a disposição para lhe atender!
Att.
O Índice de Confiança da Construção do Brasil (ICST) subiu pelo segundo mês seguido em agosto, com alta na medição das expectativas e da situação atual, e atingiu o patamar em mais de um ano, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O ICST avançou 1,8 ponto na comparação com o mês anterior e atingiu 72,5 pontos, a maior leitura desde julho de 2015. Após a segunda alta seguida, o índice acumula ganho de 5,9 pontos desde a mínima histórica em fevereiro.
"A percepção dominante é de que a atividade lentamente começa uma retomada, o que já está se refletindo no indicador de mão de obra prevista. Nos últimos três meses, os empresários passaram a apontar maior intenção de contratar", disse Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, em nota.
No mês passado, o setor de construção fechou 27,7 mil vagas com carteira assinada no país. Nos sete primeiros meses, as demissões do segmento superaram as contratações em 142,1 mil - no total, o saldo de vagas formais fechadas por todos os setores da economia ficou em 623,5 mil, de janeiro a julho.
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Com todas essas afirmativas acima, e com os estoques reduzindo, não tenham dúvidas que o melhor momento para se fazer ótimos negócios foi no pró-impeachment e enquanto houver estoque, haverá condição!
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Talvez não consiga o melhor apartamento, na melhor localização pelo menor preço, mas com certeza haverá uma oportunidade se houver unidade retomada ou em estoque.
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