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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Agora é a última janela de oportunidades no setor imobiliário, desde 2010.

Caixa vai liberar R$ 10 bilhões para financiamento de obras de imóveis

Agência da Caixa Econômica Federal em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro / Agência O Globo

BRASÍLIA - Depois das pessoas físicas, agora é a vez das empresas. Na próxima segunda-feira, a Caixa Econômica Federal lança um pacote de medidas para estimular as vendas no setor imobiliário e aquecer a economia. Entre elas está a reabertura da linha de crédito para construtoras, chamada Plano Empresário da Construção Civil, que estava fechada desde maio de 2015. E com uma novidade: o banco não vai mais exigir que o construtor termine a obra para começar a financiar os compradores, uma prática da concorrência. Com 80% do empreendimento concluídos, a Caixa já vai financiar os tomadores interessados na compra das novas unidades.
No Plano Empresário, a caixa financia o custo da obra diretamente à construtora, para que, após concluído o empreendimento, a dívida seja liquidada por meio da venda e do financiamento das unidades habitacionais aos mutuários.

Serão destinados à modalidade R$ 10 bilhões, tanto para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de até R$ 750 mil, quanto os do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). A fonte de recursos, segundo a Caixa, é formada pelo retorno dos financiamentos habitacionais, por captações da poupança e do FGTS.



‘ESTAMOS AGINDO NAS DUAS PONTAS’
A Caixa também vai ampliar a linha de apoio à produção, no caso em que as construtoras não tenham recursos para executar a obra. Desde o ano passado, a torneira está fechada, e somente estavam obtendo crédito empresas com amplo relacionamento com a Caixa e baixo risco de crédito. Para ter acesso à modalidade, as construtoras precisam vender, no mínimo, 20% das unidades e comprovar que o somatório dos imóveis comercializados cobre, pelo menos, o custo das obras.

Em outra frente, serão reabertas as operações de crédito para empresas que executam a obra com recursos próprios e buscam crédito para os potenciais compradores. A linha atende a imóveis mais caros, enquadrados no SFI, e também estava fechada desde maio de 2015.
Em entrevista ao GLOBO, o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, disse que o objetivo é aumentar a velocidade das vendas, aquecer o mercado imobiliário e reduzir o número de distratos (desistência da compra). Segundo ele, a decisão da Caixa de reabrir o crédito está alinhada com a orientação do presidente interino, Michel Temer, que pediu ações que levem à retomada da atividade econômica.
— Com 80% da obra, a Caixa vai financiar o adquirente final. Nenhum banco faz isso hoje. Estamos agindo nas duas pontas, do lado das pessoas físicas e do das jurídicas —afirmou Souza.
Nesta semana, o banco anunciou que o valor máximo de financiamento subiu de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões, com recursos da poupança e captações no mercado. Além disso, a quota de financiamento subiu de 60% para 70%, no caso de usados, e de 70% para 80%, no caso de novos, compra de terreno e construção para unidades acima de R$ 750 mil. As novas condições também entram em vigor na próxima segunda-feira.

SECOVI VÊ POTENCIAL PARA MEXER COM MERCADO
Souza explicou que o Plano Empresário foi fechado em maio do ano passado devido à escassez dos recursos da poupança e à inadimplência crescente. A situação agora está sob controle, assegurou. Ele lembrou que a Caixa alongou a dívida das construtoras, que enfrentaram dificuldades para honrar os compromissos devido à queda no ritmo das vendas. O prazo foi alongado de seis para 12 meses, mantendo-se a carência inicial de seis meses, o que deu às empresas um fôlego de 18 meses.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc), Rubens Menin, os dados divulgados pelas maiores construtoras com ações em Bolsa revelaram que as vendas no primeiro semestre deste ano caíram entre 25% e 30%, na comparação com mesmo período de 2015. Segundo Menin, esse movimento é generalizado, atingindo também empresas de médio e pequeno porte.

— Tudo o que você faz é bom para o mercado. O Plano Empresário é importante porque reduz distratos, reduz o risco para a Caixa e para o empresário — afirmou o presidente da Abrainc, acrescentando, porém, que a demanda por crédito está fraca em função dos juros elevados, da renda e da crise econômica.
Na visão do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, a iniciativa da Caixa tem potencial para mexer com o mercado, sobretudo porque a economia já dá sinais de retomada. Ele disse que a Caixa, que detém 67% do mercado, está se antecipando à temporada dos lançamentos no setor imobiliário.
— As medidas são um estímulo a mais para o empresário que tem um produto na prateleira. Com certeza, ele vai fazer mais obras — observou Petrucci.
De acordo com fontes do setor privado, a Caixa iniciou uma ofensiva para ganhar mercado e cumprir a meta prevista para a carteira imobiliária, de fechar o ano com R$ 93 bilhões em novas concessões. Do total, R$ 54 bilhões estão alocados para serem aplicados neste semestre, sendo R$ 38 bilhões para baixa renda renda (habitação social) e R$ 16 bilhões para imóveis mais caros.
Pesquisa divulgada ontem pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que o ritmo de queda da atividade no ramo da construção desacelerou no mês passado. Em junho, o índice ficou em 41,2 pontos. Embora ainda esteja abaixo dos 50 pontos — patamar que indica expansão —, o indicador acumula uma alta de 7,9 pontos em relação a dezembro de 2015. Apesar disso, as entidades ressaltam que o nível de ociosidade continua elevado (quase metade do maquinário está parado), e as demissões de trabalhadores ainda persistem.

O índice de evolução do número de empregados ficou em 38,1 pontos, 5,1 pontos acima do patamar registrado em dezembro do ano passado. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos indicam resultados negativos.


Atualizado em 22/07/2016 19h48

Caixa eleva para R$ 3 milhões teto de financiamento de imóveis

Valor máximo hoje é de R$ 1,5 milhão.
Novas regras entram em vigor na próxima segunda-feira (25).

Do G1, em São Paulo
Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (18) que vai elevar para R$ 3 milhões o valor máximo para financiamento habitacional. Hoje, o valor máximo de financiamento de imóveis pela instituição é de R$ 1,5 milhão. As novas regras entram em vigor na próxima segunda-feira (25).
As mudanças afetam as operações de crédito no âmbito do Sistema Financeiro Imobiliário (que costuma financiar imóveis acima de R$ 750 mil, sem uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS).
A Caixa também vai passar a financiar uma "fatia" maior do valor dos imóveis. Para compra de imóvel usado, a cota de financiamento sobe de 60% para 70% do valor total. Já na compra de imóvel novo, terreno, construção em terreno próprio e reforma ou ampliação, a cota sobe de 70% para 80%.
O banco informou ainda que, nas operações contratadas com Interveniente Quitante – que são aquelas em que haverá quitação de financiamento com outra instituição financeira – a cota de financiamento subirá de 50% para 70%.
"A CAIXA esclarece que o novo modelo de concessão de crédito, que levará em consideração aspectos de perfil do cliente como rating ou menor quota de financiamento, ainda está em estudo e não tem previsão de data de lançamento", diz o banco em nota.



Mais crédito para casa própria

O Globo, Economia, 19/jul

A Caixa Econômica Federal dobrou o valor máximo de imóveis financiados pela instituição, de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões, dentro do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). A cota máxima de financiamento na modalidade, voltada a unidades a partir de R$ 750 mil, subiu de 60% para 70% para aquisição de usados e de 70% para 80% para novos, compra de terreno e construção, reforma ou ampliação.

A instituição também informou que passará a financiar uma maior parcela do imóvel, nos casos de portabilidade do contrato imobiliário, fechado pelo mutuário com outro banco. A cota, que era de 50%, subirá para 70%. As mudanças entram em vigor na próxima segunda-feira.

Anunciadas na manhã de ontem pelo vice-presidente da área de Habitação da Caixa Econômica, Nelson Antonio de Souza, em entrevista à Reuters, as medidas só foram confirmadas pela instituição financeira no fim do dia. A nota divulgada pelo banco sobre as novas condições não esclarece o motivo das mudanças na modalidade de crédito, voltado ao público de maior renda. As taxas cobradas nas operações variam entre 10,93% e 11,5% ao ano, e o prazo de pagamento vai até 420 meses (35 anos). São utilizados nessa linha depósitos da poupança (faixa livre, para imóveis acima de R$ 750 mil) e captações no mercado, lastreadas em títulos imobiliários (os chamados LCI).

META DE R$ 50 BILHÕES EM NOVOS EMPRÉSTIMOS

Segundo interlocutores, o banco decidiu ampliar o financiamento porque estaria aquém da meta do semestre de bater R$ 50 bilhões em novos empréstimos, diante da queda na demanda provocada pela crise na economia. No primeiro trimestre, as concessões somaram apenas R$ 15,5 bilhões, segundo balanço divulgado pela Caixa. O orçamento previsto para o setor da habitação neste ano é de R$ 91 bilhões. A instituição detém 66,9% do mercado imobiliário.

Em março, a então presidente da Caixa, Miriam Belchior, já havia anunciado a reabertura do financiamento para compra do segundo imóvel e a elevação da cota para usados de 50% para 70%, no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que financia imóveis avaliados em até R$ 750 mil. Em entrevista exclusiva ao GLOBO na semana passada, o atual presidente do banco, Gilberto Occhi, disse que pretende facilitar o crédito imobiliário ainda mais no segundo semestre, com redução de taxas, dependendo do perfil do cliente, e maior cota de financiamento. Atualmente, o banco segue um modelo padrão para juros, cota e prazo de pagamento dos empréstimos.

Occhi disse ainda que, diante da queda nas vendas, a Caixa está alongando as dívidas das construtoras. Para o consultor e ex-vice-presidente de Habitação da Caixa José Urbano Duarte, as medidas são insuficientes para reaquecer o setor, pois o segmento de imóveis mais caros representa apenas 5% do mercado. Mas elas podem ajudar as construtoras.

- Qualquer medida no sentido de melhorar as condições de comercialização de unidades é benéfica para o setor - destacou Urbano, acrescentando que a elevação no percentual de financiamento tem relevância para a classe média.

O presidente do Sindicato da Construção de São Paulo (SindusCon-SP), José Romeu Ferraz Neto, disse que o pacote de medidas da Caixa é bastante oportuno e tende a criar um efeito psicológico positivo em quem está interessado em fazer um financiamento:

- O anúncio está sendo feito num momento muito oportuno, em que o mercado ainda está parado, mas as pessoas começam a recobrar a confiança na economia, na equipe econômica. Se a pessoa está empregada e vê que o banco está aumentando os limites de financiamento, pode se animar.

MAIS CRÉDITO A GERADORES DE EMPREGO

Romeu Ferraz considera que a intenção da Caixa de dobrar o valor do imóvel para R$ 3 milhões não é o ponto mais importante. Assim como Urbano, ele diz que a elevação dos percentuais de financiamento, tanto para imóveis novos quanto usados, tem um efeito mais positivo sobre as pessoas:

- No caso do imóvel de R$ 3 milhões, o comprador talvez nem precise de financiamento. Mas o fato de elevar os limites de financiamento melhora o humor dos que precisam do empréstimo. Não que vá haver uma revolução, com filas na Caixa para financiamento. Mas essas mudanças ajudam a melhorar a expectativa das pessoas.

O presidente interino, Michel Temer, encomendou à equipe econômica a elaboração de medidas para estimular a economia a curto prazo. A ideia é aproveitar o bom momento vivido pelo governo, com os dados favoráveis da mais recente pesquisa de popularidade do Datafolha, para anunciar o pacote.

Hoje haverá reunião entre as equipes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil para o fechamento das medidas. No pacote, deve haver, entre outros tópicos, anúncio de liberação de crédito para alguns setores com maior capacidade de rápida geração de emprego, nos moldes do que a Caixa fará.

Esta noite, Temer receberá em jantar os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a elaboração de uma agenda para o segundo semestre com foco na recuperação da economia. A ideia é sair do encontro com um acordo entre os presidentes das duas Casas para a votação dessas matérias mais relevantes para o governo.

Apesar da movimentação, há um cuidado por parte do Planalto para não gerar no mercado uma expectativa superior àquilo que será anunciado. Segundo interlocutores do governo, não haverá medidas de subsídio no pacote. A intenção é focar na ampliação de crédito para esses setores cuja resposta em geração de emprego seja mais rápida, como o setor imobiliário. De acordo com um assessor, a geração de empregos é a obsessão de Temer.


18/07/2016 às 19h11 14
Caixa estende financiamento para imóvel de até R$ 3 milhões 
| Valor SÃO PAULO  -  

A Caixa Econômica Federal confirmou novas condições mais favoráveis para contratação de crédito imobiliário para aquisição de operações de imóveis de maior valor.
O banco aumentou de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões o valor máximo de imóvel que aceita financiar, de acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa da instituição financeira. As mudanças afetam as operações de crédito no âmbito do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que engloba os imóveis acima de R$ 750 milhões em determinadas capitais. 

Atualizado em 06/06/2016 08h31

Feirão da Caixa em São Paulo movimenta quase R$ 3 bilhões

Foram fechados mais de 13 mil contratos em três dias.
Cerca de 32 mil visitantes passaram pela 12ª edição do evento na cidade.

Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou neste domingo (5) que a 12ª edição do Feirão da Casa Própria em São Paulo movimentou R$ 2,9 bilhões. Ao todo, foram fechados 13,3 mil contratos em três dias de evento no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Segundo a Caixa, quase 33 mil pessoas visitaram o espaço. Estavam à disposição mais de 75 mil imóveis na Grande São Paulo, entre novos e usados. O banco também informou que 91 construtoras e 1,2 mil funcionários da Caixa participaram do feirão.

O foco desta edição foi o financiamento de habitação popular do Programa Minha Casa, Minha Vida e as demais operações com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (
FGTS), cujo teto máximo é de R$ 225 mil.
Mesmo após o feirão, os interessados podem obter informações em todas as agências da Caixa ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (0800 726 0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana.
Aluguel de imóveis em São Paulo. Imóvel, imobiliária, moradia, apartamentos, casas. -HN- (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)Evento oferece mais de 75 mil imóveis novos e usados (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)


Imóveis  em  estoque  podem  ser  um  bom  negócio
Construtoras buscam liquidez das unidades e oferecem boas condições. Saiba onde encontrar.
Se por um lado a crise econômica e política do Brasil trouxe um cenário negativo para a economia nacional, que atingiu diretamente o mercado imobiliário, por outro, este momento representa uma oportunidade para quem deseja realizar o sonho da casa própria. Com a economia estagnada e a recessão para a venda de imóveis, as construtoras estão com os estoques de unidades disponíveis altos e, com a oferta maior que a procura, elas oferecem boas condições para quem deseja comprar um imóvel.

A questão é que, para girar o capital, as construtoras estão abrindo mão da margem de lucro para oferecer descontos. A ideia é buscar liquidez do estoque para tentar manter o mercado aquecido mesmo diante do cenário de crise econômica. Desta forma, o mercado fica favorável para quem deseja investir em um imóvel próprio, já que pode conseguir boas condições para comprar e fazer um bom negócio.

Se antes era vantajoso comprar um imóvel na planta, quando se conseguia os melhores descontos, hoje vale a pena investir em uma unidade que já esteja pronta, aproveitando que os estoques das construtoras estão em alta e elas querem diluir essa margem. “Há uma retração do mercado imobiliário e isso é um reflexo da situação econômica e política do país. Por conta da instabilidade, há menos investimento. E a demanda está maior do que a oferta, então os imóveis em estoque estão no mercado. Para não encalhar, as construtoras estão oferecendo melhores condições para quem quer comprar”, explica Darlan Carlos de Souza, representante do conselho do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci-RJ).

Por conta da crise, construtoras promovem descontos para poder vender os imóveis parados.

O mais importante, neste momento, é com a oferta em alta, o consumidor pesquisar bastante o imóvel que se adeque às suas necessidades e também ao seu bolso. . “Existe uma necessidade de caixa e aí que estão as oportunidades porque os imóveis que já estão prontos têm ofertas. É um período auspicioso para o consumidor. 
O negócio é pesquisar bastante e fazer a oferta para fechar um bom negócio”, afirmou Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo.

Outra questão é que como aumento das taxas de juros na Caixa Econômica Federal, principal agente de crédito imobiliário do Brasil, a disputa entre os bancos pelos clientes interessados neste tipo de crédito ficou mais acirrada. Então vale a pena pesquisar bastante entre as instituições financeiras a que oferece as melhores taxas e condições.

A expectativa é que, ao final do excedente de imóveis disponíveis, a tendência é que as ofertas diminuam e preços voltem a ter as condições normais.

Oportunidades
De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), o primeiro trimestre de 2016 apresentou a menor quantidade lançada na cidade desde 2004, com 1.692 unidades. Em março, havia 25.823 unidades disponíveis para venda em São Paulo, entre imóveis na planta, em construção e em estoque, lançados nos últimos 36 meses.
A pesquisa ainda revela quais os tipos de imóveis estão com mais ofertas e, de uma forma geral, o mercado tende a oferecer produtos mais compactos. Em relação ao número de dormitórios, a maior quantidade de imóveis disponíveis é de dois quartos, com 9.680 unidades. Já sobre a área útil, predominam imóveis entre 45 e 65 metros quadrados, com 9.684 unidades.
Entre as áreas, a Zona Sul de São Paulo é a que mais tem imóveis disponíveis, com 7.793 unidades. Depois aparece a Zona Leste, com 5.742, seguida da Zona Oeste (5.529), Centro (3.436) e Zona Norte (3.323). “As zonas Sul e Oeste são as que tem o metro quadrado mais caro”, afirma Celso Petrucci. Na Zona Sul, de acordo com o índice FipeZap, o preço do metro quadrado no Itaim Bibi foi de R$ 10.916 em maio de 2016, enquanto no Jardim Paulista de R$ 10.165 e na Vila Mariana de R$ 9.528. Já na Zona Oeste, na Vila Madalena o valor do metro quadrado é de R$ 10.502, em Pinheiros de R$ 10.351 e em Perdizes de R$ 9.371, para citar alguns exemplos.
Mas a Zona Sul, local que concentra maior número de ofertas, também tem imóveis mais acessíveis. “Lá é a maior zona geográfica e tem do muito popular até o alto padrão. São imóveis para todos os padrões sociais”, completa José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.

No Rio de Janeiro, de acordo com Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-RJ), existem muitos imóveis em estoque na Zona Oeste da cidade. “Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá são bairros com estoques. Lá, as construtoras estão doidas para vender, o consumidor pode negociar e fazer um bom negócio”, garante. Para ele, esta é uma região que oferece uma boa condição para se viver. “É uma região nova, que está em crescimento, com novos condomínios e investimentos como o metrô e o VLT”, ressalta. Segundo o índice FipeZap, o preço do metro quadrado na Barra da Tijuca é de R$ 9.806, no Recreio dos Bandeirantes de R$ 7.090, e em Jacarepaguá de R$ 6.269.

Em Pernambuco, segundo Elísio Cruz Júnior, presidente do Secovi-PE, dois bairros que tiveram seu boom imobiliário há alguns anos, com os investimentos no Porto de Suape, são os que hoje oferecem boas ofertas para quem deseja comprar um imóvel em estoque. Eles ficam em Jaboatão dos Guararapes. “Candeias e Piedade oferecem preços convidativos, com maiores descontos na aquisição de imóveis prontos”, afirma. De acordo com o índice FipeZap, o preço do metro quadrado em Candeias é de R$ 4.194 e em Piedade de R$ 4.545.

Fundo que garante obra terá aporte do governo  Valor Econômico, Finanças, 19/jul

Visto como fundamental para viabilizar o financiamento privado do programa de concessões, o Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE) receberá em agosto um aporte de R$ 500 milhões. Com esse dinheiro, o fundo dará garantias tanto para os riscos das obras quanto para as debêntures que o governo pretende incentivar para o financiamento dos projetos de infraestrutura. A expectativa é que o fundo alcance os R$ 2 bilhões ao final de 2018.


Expectativa é que preços fiquem estáveis no 2º semestre  
Valor Econômico, Empresas, 13/jul

Os preços de imóveis ficarão estáveis até que haja nova leva de lançamentos, na avaliação do presidente do portal VivaReal no Brasil, Lucas Vargas. Na cidade de São Paulo, não há perspectiva que volume expressivo de novos projetos seja apresentado neste semestre, segundo ele. "A grande alavanca de preços são os lançamentos", afirma. No primeiro semestre, houve variação nominal positiva de 0,62%, segundo levantamento do VivaReal. Se considerada a inflação do período, houve queda de 3,6%. Nacionalmente, os valores ficaram estáveis.




Lançamentos podem retornar em 2017  Valor Econômico, Empresas, 13/jul
O mercado avalia que as incorporadoras poderão retomar um ritmo mais expressivo de lançamento de imóveis a partir de 2017. Apesar das promoções para acelerar a comercialização de unidades prontas, os estoques continuam elevados, porque os cancelamentos de vendas - chamados de distratos - continuam a ocorrer. A concretização da melhora esperada para o próximo ano depende da mudança da situação macroeconômica, com destaque para emprego, renda e crédito.




Economistas veem melhora no PIB deste ano e de 2017

 Folha de São Paulo, Mercado Aberto, 19/jul

O otimismo com uma recuperação mais rápida da atividade econômica voltou a ficar evidenciado no mais recente Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (18).
A pesquisa semanal do Banco Central com cerca de cem economistas aponta retração menor do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e um crescimento levemente maior em 2017.
Segundo estimativas de economistas e instituições financeiras, o PIB deve recuar 3,25% neste ano, ante projeção de queda de 3,30% na pesquisa passada. Quatro semanas atrás, a retração prevista era de 3,44%.


Para 2017, a expectativa de crescimento passou de 1% para 1,10%.

A melhora para este ano ocorre apesar do sinal negativo do indicador que monitora a atividade econômica calculado pelo BC. Em maio, o IBC-Br teve queda de 0,51% em relação a abril.

Algumas evidências, porém, já apontam uma retomada. A principal delas é a confiança de investidores, empresários e consumidores. 
Sondagens com empresários da indústria, da FGV, mostram que a confiança melhorou em junho pelo quarto mês seguido. A dos consumidores subiu em maio e em junho. Mas ambas ainda estão abaixo da média histórica.




8/3/2016 às 11h00

Caixa terá R$ 16,1 bilhões para financiamento imobiliário
Valor é 13% maior do que o previsto e, com isso, serão mais 64 mil unidades financiadas


A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta terça-feira (8), que terá R$ 16,1 bilhões para o financiamento imobiliário com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Esse valor é o saldo da arrecadação do FGTS, que atingiu R$ 113,5 bilhões, descontados os R$ 96,9 bilhões dos saques.

Esse valor é 13% maior do que o previsto inicialmente e, com isso, a Caixa espera financiar 64 mil unidades a mais.

Segundo o banco, em 2015 foram liberados R$ 91,1 bilhões em crédito imobiliário — R$ 55,5 bilhões com recursos do FGTS, incluindo subsídios, e R$ 34,8 bilhões com recursos do Caixa /SBPE, além de R$ 807 milhões contratados com outros recursos.

Foram 732 mil unidades, sendo 455 mil do programa Minha Casa Minha Vida. Para este ano, a Caixa divulgou três medidas para o setor imobiliário: mais recursos, aumento da cota de financiamento de usados e a volta do financiamento do segundo imóvel (com regras iguais ao do primeiro imóvel) — essa medida estava suspensa.

A Caixa continua líder nesse segmento com participação no mercado de 67,2%.




ESTOQUES REDUZEM EM MUITOS ESTADOS BRASILEIROS


Construtoras brecam novos projetos e estoque de imóveis cai em Rio Preto

DE ARAÇATUBA



Em Curitiba, estoque de imóveis residenciais novos à venda cai em janeiro

Número é o menor desde dezembro de 2011, segundo pesquisa da Ademi/PR

O estoque de imóveis residenciais novos em Curitiba totalizou 9.575 unidades em janeiro de 2016, o que significa o menor volume desde dezembro de 2011, quando havia 10.643 imóveis novos disponíveis para venda na cidade. Assim revelou a pesquisa divulgada nesta semana pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR) em parceria com a BRAIN Bureau de Inteligência Corporativa.
Também foi mencionado que nos últimos cinco anos o estoque na cidade ficou abaixo de 10 mil unidades, o que representa uma disponibilidade de 27,8% em relação ao total de unidades ofertadas. Em janeiro do ano passado, o total de unidades em estoque era de 11.100.
"Esse forte recuo deve-se a um conjunto de fatores, como a redução de novos empreendimentos na cidade, especialmente dos condomínios-clubes com mais de 300 apartamentos, e do esforço das construtoras e incorporadoras para a venda de imóveis prontos para morar, evitando a concorrência com o imóvel na planta", disse Aline Perussolo Soares, presidente da Ademi/PR.
Fábio Tadeu Araújo, diretor de Pesquisa de mercado da associação, argumentou a favor da tese de uma mudança de perfil das vendas realizadas e no planejamento dos novos empreendimentos verticais na cidade. "A análise do cadastro do comprador pelas empresas tem sido mais rigorosa e assertiva o que implica numa redução na quantidade de distratos, tanto em unidades prontas para morar, quanto na planta. Além disso, as construtoras e incorporadoras estão mais detalhistas no planejamento dos novos empreendimentos, voltando-se a nichos para o atendimento de perfis de clientes específicos, o que gera uma venda mais qualificada", explicou.
As reduções por padrões
O padrão standard - com preço entre R$ 250 mil e R$ 400 mil - registrou queda no estoque, que em janeiro encontrava-se em 2.302 unidades, aproximadamente um quarto do total; em dezembro de 2011, o mesmo padrão apresentava 3.305 unidades, ou um terço.
Padrões como studios, lofts e apartamentos de um dormitório também passaram por esse processo, já que em 2011, um em cada quatro apartamentos em estoque pertencia a esse grupo, com 2.500 unidades residenciais. Em janeiro de 2016, a proporção caiu para um em cada cinco imóveis novos, ou 1.864 unidades. Juntos, as categorias concentram metade dos apartamentos residenciais colocados à venda desde 2008 na capital paranaense.
As reduções mais significativas de estoques deram-se em imóveis com 2 e 3 dormitórios. A quantidade desse tipo de imóvel da capital caiu de 4.463 unidades em dezembro de 2011 para 2.467 em janeiro deste ano. Também houve uma queda acentuada de estoque em empreendimentos com 1 e 2 dormitórios, de 2.849 em dezembro de 2011 para 2.343 em janeiro deste ano, o que significa uma queda expressiva de 18%.
A presidente Perussolo enxerga o cenário de maneira otimista. "Acreditamos numa redução ainda maior do estoque na cidade, chegando a menos de 25% de disponibilidade até o fim desse ano, ainda como reflexo desse esforço para ajuste da oferta disponível pelas empresas do setor. A elevação do teto para financiamento do imóvel usado pela Caixa Econômica Federal aos clientes privados, de 50% para 70% para as edificações, no Paraná, com preço de até R$ 650 mil, também deve impulsionar essa queda do estoque, levando em conta que o banco concentra em torno de 70% do financiamento habitacional no país".

Preços
Como consequência à queda de estoque e à redução de oferta, o preço dos imóveis acumulou alta em janeiro. O valor médio do metro quadrado privativo dos apartamentos novos da capital foi corrigido 0,8% em janeiro, em relação a dezembro de 2015, o que fez com que o seu preço chegasse à média de R$ 6.550,67. Os apartamentos de quatro dormitórios destacaram-se com variações de 2,4% no período - com metro quadrado a R$ 10.110.
Araújo explica: "O aumento dos preços na média geral foi intensificado em função da virada do ano, enquanto reflexo do aumento dos insumos da construção, especialmente materiais e equipamentos, culminando na alta do valor de venda dos novos empreendimentos. No caso dos apartamentos de quatro dormitórios, a média foi influenciada pelo lançamento de um condomínio superluxo na cidade no período". Nos últimos 12 meses - sendo o mês de janeiro como referência - o preço médio dos apartamentos residenciais novos foi corrigido em 5,5% em Curitiba.
Bairros
Ao analisar-se os bairros em janeiro do ano vigente, o Batel continua a ser o mais caro da cidade: seu metro quadrado médio tem valor de R$ 10.548 para lofts, studios a apartamentos de um dormitório. Para os apartamentos de dois e três dormitórios, o bairro também é aquele com o maior preço da capital paranaense, com preços médios de R$ 11.991 e R$ 8.569 o metro quadrado, respectivamente. Os imóveis com quatro dormitórios apresentaram preços de R$ 12.079 o metro quadrado privativo médio.
A pesquisa realizada pela Ademi/PR e pela BRAIN Bureau de Inteligência Corporativa contou com uma amostra de 376 empreendimentos e 10.266 apartamentos residenciais novos à venda por construtoras, incorporadoras e imobiliárias, em Curitiba. Realinhamento do mercado

Estoque de apartamentos novos em BH e Nova Lima cai 4,2% em abril
Venda de imóveis novos na RMBH supera os lançamentos, reduzindo a oferta de unidades disponíveis para comercialização de 5.373 para 5.146, em relação à março. Estoque de imóveis comerciais cai 2,4%.
Eduardo de Almeida/RA studio - 21/11/2012
O estoque de apartamentos novos em Belo Horizonte e Nova Lima atingiu o nível mais baixo do ano em abril, consequência de um maior volume de unidades vendidas em relação ao número de lançamentos no período. Em comparação com março, a queda foi de 4,2%: os apartamentos disponíveis para venda passaram de 5.373 para 5.146. Os dados são de uma pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), realizada pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa. O censo imobiliário também apurou queda de 2,4% no estoque de imóveis comerciais, que saíram de 713, em março, para 696, em abril.Para José Francisco Couto de Araújo Cançado, vice-presidente da Área Imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG), o resultado da pesquisa reflete um realinhamento do mercado. “Em uma análise geral, observamos que, este ano, as vendas estão superando os lançamentos, o que provoca a queda na oferta atual”, explica. Em abril, por exemplo, foram vendidos 251 imóveis residenciais e apenas 24 unidades foram lançadas. Já no segmento comercial, ocorreu a comercialização de 17 unidades, sendo que nenhum novo imóvel chegou ao mercado.

“Diante do momento da economia, as construtoras estão focando em produtos com maior viabilidade. A expectativa é de que, no curto prazo, as vendas continuem superando os lançamentos. Por isso, o momento é de oportunidade para quem deseja adquirir um imóvel”, ressalta José Francisco. Para o dirigente, a queda no estoque e a inflação devem continuar a pressionar os preços dos lançamentos. “Adiar a decisão de compra pode fazer a que o consumidor se depare com um estoque mais reduzido no futuro. Cabe lembrar que os próximos lançamentos tendem a ter o preço do metro quadrado mais elevado, por causa da inflação alta que está impactando os custos de construção”, complementa.
Censo imobiliário também apurou queda de 2,4% no estoque de imóveis comerciais, de 713, em março, para 696, em abril - Eduardo de Almeida/RA studio - 21/11/2012Censo imobiliário também apurou queda de 2,4% no estoque de imóveis comerciais, de 713, em março, para 696, em abril
De março para abril, o preço médio do metro quadrado em Belo Horizonte e Nova Lima subiu de R$ 7.248 para 7.252. Em janeiro, o valor era de R$ 7.166. A Região Centro-Sul foi a que apresentou o preço médio do metro quadrado mais elevado, R$ 10.44, seguida por Nova Lima, R$ 8.462. Já no Barreiro e em Venda Nova os preços médios estão mais baixos, R$ 4.983 e R$ 4.128, respectivamente. No mês de abril, o índice de velocidade de venda de imóveis comerciais ficou em 4,7% enquanto o de unidades comerciais fechou em 2,4%.

Secovi:
Vendas de imóveis novos em São Paulo aumentam 28,9% em um ano

Construção civil



As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo chegaram a 950 unidades em janeiro, um aumento de 28,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com o mês de dezembro, quando foram vendidas, 2.865 unidades houve queda de 66,8%, de acordo com os dados do Sindicato da Construção de São Paulo (Secovi-SP).
De acordo com a entidade, em valores de negócios houve redução de 5,4% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, ao passar de R$ 411,6 milhões para R$ 389,5 milhões. "A queda do Valor Global de Venda está relacionada às dificuldades ocasionadas pela crise político-econômica, que atrapalha o ambiente de negócios e faz com que as empresas, para fazer caixa, ofereçam imóveis com condições mais atrativas e até com desconto no preço", disse o vice-presidente de Incorporação, Emilio Kallas.
Segundo os dados, foram lançadas 956 unidades residenciais na cidade de São Paulo no mês de janeiro, volume 67,4% inferior a dezembro (2.935 unidades) e 75,1% superior ao mesmo mês de 2015. “No ano passado, o mercado imobiliário passou por um ajuste, já previsto pelo Secovi-SP, com redução de 37% dos lançamentos, o que significou 12,5 mil unidades a menos do que em 2014. Esta fase de ajustes poderá se prolongar, criando incógnitas em relação ao comportamento do mercado em 2016”, diz o Secovi-SP.
Em janeiro, predominaram as vendas de imóveis de 2 dormitórios, com 563 vendas, 526 lançamentos, oferta final de 10.154 unidades. Imóveis com área entre 45 metros quadrados e 65 metros quadrados, em média, lideraram os lançamentos (500 unidades) e vendas (481 unidades).
O melhor desempenho de comercialização, medido pela relação das vendas com a oferta, foi registrado para os imóveis com preços abaixo de R$ 225 mil. Das 950 unidades comercializadas, 484 (51%) tinham preço entre R$ 225 mil e R$ 500 mil. Esse tipo de imóvel também foi responsável pela maioria (60%) dos lançamentos no mês.

Recursos para moradia

Extra, Ganhe Mais, 28/jul

O Conselho Curador do FGTS remanejou recursos para permitir o financiamentos de imóveis na faixa intermediária da linha pró-cotista - bens avaliados entre R$ 225 mil e R$ 500 mil e financiados com verba do FGTS - pela Caixa Econômica Federal. O dinheiro reservado a essa faixa de valor havia se esgotado em maio deste ano.

Segundo a Caixa, o total remanejado foi de R$ 1,7 bilhão. Ao todo, nas três faixas de valor, o banco tem R$ 3,8 bilhões disponíveis do FGTS para a linha pró-cotista, que financia moradias a juros menores.

A faixa de imóveis de R$ 225 mil a R$ 500 mil concentrou a maior parte da demanda por crédito na Caixa nos últimos meses, fazendo com que os recursos secassem em pouco tempo. A previsão de reabertura da linha é a partir da primeira semana de agosto.

Para se enquadrar na modalidade pró-cotista, o interessado deve comprovar, no mínimo, 36 meses de trabalho sob o regime do FGTS (seguidos ou não), não pode ter imóvel no município onde mora ou trabalha nem financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) em qualquer parte do país. A taxa de juros (efetiva) é de 8,85% ao ano, mas a Caixa oferece até 7,85% ao ano a clientes que tenham débitos em conta ou contas-salário.

Clique aqui e acompanhe entrevista com Gilberto Occhi, presidente da CEF. "Caixa Econômica pode oferecer condições melhores".


Preço de terreno cai e atrai construtoras

Queda no valor do metro quadrado torna momento ideal para repor estoques


Construtoras focadas na classe C estão acelerando a compra de terrenos nesta crise para aproveitar tanto o preço mais baixo quanto a possibilidade de obter condições melhores de pagamento.
Companhias como MRV, Tenda e Cury/Plano&Plano afirmam que o preço do metro quadrado, cerca de 10% mais barato que há dois anos, torna esse momento ideal para repor estoques e se preparar para quando a procura por lançamentos voltar.
A MRV Engenharia, líder do segmento, vai aplicar R$ 250 milhões do seu caixa neste ano para equilibrar o seu estoque. A companhia tem um banco de terrenos com potencial de construção de 237.946 unidades, no valor de R$ 36,3 bilhões.
“Nosso foco são cidades com população acima de 500 mil habitantes. Temos que equilibrar o nosso estoque para quando o mercado voltar aos níveis de lançamentos de antes da crise”, diz o presidente da MRV Engenharia, Rafael Menin.
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A Tenda Engenharia está aplicando mais em cidades onde precisa aumentar o número de lançamentos.
“Está de fato bom para comprar terreno. E estamos investindo no aumento de nosso estoque desde 2013”, diz o CFO Felipe David Cohen.
A Tenda, que atua nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador, fechou o primeiro trimestre deste ano com um estoque de R$ 4,7 bilhões em banco de terrenos, um potencial de 33 mil unidades.

Barganha

Cohen não revela o volume de investimentos da companhia, mas ressaltou que há maior poder de barganha na hora do pagamento.
“Conseguimos prazos mais longos do que dois anos atrás. Essa é a principal mudança na compra de terreno”, disse, sem revelar em quanto tempo se paga um imóvel.
Ele acrescentou que em 80% das transações a companhia usa recursos do caixa nas compras.

Permuta

Já na Cury/Plano&Plano, unidade do segmento econômico da Cyrella, a modalidade mais usada é a permuta: quando o prédio fica pronto, a construtora entrega apartamentos ao dono da área.
“Neste segmento, não podemos pagar muito pelo terreno, pois, não teremos margem na hora de vender o imóvel. O preço tem de ser justo.”
Neste ano, a Cyrella já comprou quatro terrenos, todos em permuta. “Dependendo do local, estão mais baratos do que há alguns anos. A hora de investir é esta”, diz o CFO da Cyrella, Eric Alencar.

A companhia tem em estoque cerca de R$ 50 bilhões para os próximos lançamentos da empresa, tanto no segmento econômico como no de média e alta renda. O banco corresponde a 19 milhões de metros quadrados de área útil comercializável.



A HORA TAMBÉM É EXCELENTE PARA INVESTIR EM ORLANDO

Bolsa tem 5ª alta seguida, e dólar cai para R$ 3,298

  O Globo, Economia, 13/jul

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a subir ontem, pelo quinto dia seguido, ajudada pela expectativa nos mercados internacionais de novos estímulos por parte dos banco centrais das principais economias. O Ibovespa, índice de referência do mercado, avançou 0,54%, aos 54.256 pontos.

A Bolsa ganha força desde o início de junho como resultado de projeções que apontam para uma maior liquidez nos mercados com a perspectiva de adoção de estímulos monetários na Europa e no Japão e de adiamento da alta de juros nos EUA.

- O noticiário está favorável e ajuda a recuperação dos mercados emergentes. Além do adiamento da elevação dos juros nos Estados Unidos, há a expectativa de incentivos por parte dos bancos centrais. O Brasil é beneficiado porque estava com uma perda maior - resumiu Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

WHIRLPOOL DE SAÍDA DA BOVESPA

O anúncio de fechamento de capital pela fabricante de eletrodomésticos Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, fez com que suas ações tivessem alta de 20,46% (PNs) e 28,04% (ONs).

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,36% ante o real, cotado a R$ 3,298, acompanhando uma desvalorização da moeda também em escala global.

Assim, a nova oferta de US$ 500 milhões em contratos de swap cambial reverso em leilão realizada pelo Banco Central, que têm efeito de compra de dólar no mercado futuro, não foi suficiente para deter a queda das cotações ontem. No ano, o dólar acumula desvalorização de 16,5% ante o real.

Dólar cai com previsão de entrada de recursos

  Valor Econômico, Finanças, 21/jul

O dólar fechou ontem em queda frente ao real, refletindo o cenário externo favorável para a aplicação em ativos de risco. Com a terceira taxa nominal mais alta do mundo, só atrás de Venezuela e Argentina, e a melhora dos fundamentos macroeconômicos, o Brasil tem se destacado como um dos países que mais podem se beneficiar do fluxo de recursos aos emergentes.

Dólar perde força, mas fecha a R$ 3,272

  Valor Econômico, José de Castro e Silvia Rosa, 28/jul

No mercado local, depois de negociar a R$ 3,2954 na máxima intradia, o dólar comercial desacelerou a alta após o comunicado do Fomc e fechou com ligeira valorização de 0,06%, a R$ 3,2724. Já os juros futuros fecharam em alta na BM&F, mas longe das máximas. O DI para janeiro de 2021 avançou de 12,04% para 12,05%.

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Att.

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